sábado, 4 de julho de 2009
Miguel Sousa Tavares recita Sophia
Emocionante... um Filho, Escritor, a homenagear a Mãe, uma Bela Poetisa.
Via A luz, os lugares e a poesia de Sophia
LISBOA
Digo:
"Lisboa"
Quando atravesso - vinda do sul - o rio
E a cidade a que chego abre-se como se do meu nome nascesse
Abre-se e ergue-se em sua extensão nocturna
Em seu longo luzir de azul e rio
Em seu corpo amontoado de colinas -
Vejo-a melhor porque a digo
Tudo se mostra melhor porque digo
Tudo mostra melhor o seu estar e a sua carência
Porque digo
Lisboa com seu nome de ser e de não-ser
Com seus meandros de espanto insónia e lata
E seu secreto rebrilhar de coisa de teatro
Seu conivente sorrir de intriga e máscara
Enquanto o largo mar a Ocidente se dilata
Lisboa oscilando como uma grande barca
Lisboa cruelmente construída ao longo da sua própria ausência
Digo o nome da cidade
- Digo para ver
Homenagem de Lisboa a Sophia de Mello Breyner Andresen:
"No dia em que passam cinco anos sobre a sua morte, a memória de Sophia de Mello Breyner Andresen fica imortalizada num dos seus locais preferidos da cidade de Lisboa, o miradouro da Graça.
A Câmara Municipal de Lisboa prestou hoje, 2 de Julho de 2009, homenagem à poetisa com a inauguração de um busto, réplica do criado pelo escultor António Duarte em 1950, o descerramento de uma placa toponímica no miradouro e a colocação do poema “Lisboa” no largo da Igreja do Convento da Graça. (...)"
(Via @BiblioFilmes)
Extra: Exposição na Biblioteca Nacional de Portugal: Sophia de Mello Breyner Andresen - Uma Vida de Poeta, de 26 Janeiro a 30 Abril 2011
Via A luz, os lugares e a poesia de Sophia
LISBOA
Digo:
"Lisboa"
Quando atravesso - vinda do sul - o rio
E a cidade a que chego abre-se como se do meu nome nascesse
Abre-se e ergue-se em sua extensão nocturna
Em seu longo luzir de azul e rio
Em seu corpo amontoado de colinas -
Vejo-a melhor porque a digo
Tudo se mostra melhor porque digo
Tudo mostra melhor o seu estar e a sua carência
Porque digo
Lisboa com seu nome de ser e de não-ser
Com seus meandros de espanto insónia e lata
E seu secreto rebrilhar de coisa de teatro
Seu conivente sorrir de intriga e máscara
Enquanto o largo mar a Ocidente se dilata
Lisboa oscilando como uma grande barca
Lisboa cruelmente construída ao longo da sua própria ausência
Digo o nome da cidade
- Digo para ver
Homenagem de Lisboa a Sophia de Mello Breyner Andresen:
"No dia em que passam cinco anos sobre a sua morte, a memória de Sophia de Mello Breyner Andresen fica imortalizada num dos seus locais preferidos da cidade de Lisboa, o miradouro da Graça.
A Câmara Municipal de Lisboa prestou hoje, 2 de Julho de 2009, homenagem à poetisa com a inauguração de um busto, réplica do criado pelo escultor António Duarte em 1950, o descerramento de uma placa toponímica no miradouro e a colocação do poema “Lisboa” no largo da Igreja do Convento da Graça. (...)"
(Via @BiblioFilmes)
Extra: Exposição na Biblioteca Nacional de Portugal: Sophia de Mello Breyner Andresen - Uma Vida de Poeta, de 26 Janeiro a 30 Abril 2011
Marcadores: #Homenagem, Poesia, Sophia de Mello Breyner