quarta-feira, 5 de novembro de 2008

 

Bookopoly: jogo Monopólio com livros


Já conhece o Monopólio? Claro, mas conhece o Bookopoly (ou, traduzindo para português, Livropólio)?

Excelente prenda para o Natal e para as escolas ou bibliotecas adaptarem com livros em língua portuguesa (e, claro, fazerem um bibliofilme:).

Trata-se de um jogo americano e baseado em livros mas tal qual o original Monopoly:

- Lança-se o dado, avança para livros e compra-os como se fossem propriedades e depois cobra uma renda de acordo com a qualidade do livro e/ou autor
- Constrói livrarias se tiver 3 livros e depois uma biblioteca se conseguir construir 3 livrarias.
- Em vez de ir directamente para a prisão, tem de ir ver televisão e as companhias da água ou electricidade são substituídas por géneros literários.

Pode comprar o original (clique aqui:) Bookopoly na Amazon!

Numa versão para Portugal, de certeza que Saramago seria o Rossio:)

(Mais inspiração para participação no Parabéns José Saramago (enviando vídeos, fotografias ou desenhos até 15.11), aos Prémios Trailer de Livros, BiblioFilmes: Livros, Bibliotecas, Acção! ou ao Curta BiblioFilmes)

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Comments:
Muito interessante!

Se levarmos em conta as inclinações políticas de JS, um homem que apoiou o regime cubano até há bem pouco tempo a
Fortaleza de Peniche, monumento militar e antiga prisão política do Estado Novo seria ele.
 
Caro anónimo,

Obrigado pela visita e pelo comentário.

Como deve ter visto, a política do BiblioFilmes Festival é a de promover a leitura, os livros e as bibliotecas através do cinema e das novas tecnologias.

E numa versão de Portugal para um jogo que funciona como o Monopólio, mas baseado na literatura portuguesa, em livros e escritores de Portugal, de certeza concorda que o escritor José Saramago é a nossa "propriedade" mais valiosa.
 
Não. Não consigo desligar a pessoa do escritor.

Aos 14 anos pus o Steinbeck na lista negra por ter lido que era a favor da guerra do Vietnam.

E recentemente apenas consegui aderir aos livros de Ernst Jünger depois de compreender a sua posição na alemanha nazi.

Os livros, sim, poderão sempre adquirir um outro estatudo e serem apreciados com distanciameno.

Mas dar os parabéns aos escritores! Isso é inteiramente pessoal e possível apenas se se gosta do homem.

O que não é definitivamente o caso: para além das suas "crenças" políticas, acho-o pedante e intelectualmente desonesto.

Opinião pessoal.
 
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