domingo, 30 de agosto de 2009

 

Parabéns, Mary Shelley!


Mary Shelley (nascida Mary Wollstonecraft Godwin a 30 de Agosto de 1797 – morreu a 1 de Fevereiro de 1851) foi uma escritora britânica, de contos, dramaturga, ensaísta, biógrafa, e escritora de literatura de viagens, mais conhecida pela sua novela gótica Frankenstein: ou O Moderno Prometeu (1818) (que é considerado o 1º romance de ficção cientifica escrito).

A primeira adaptação para o cinema da sua obra foi feita pelos Edison Studios em 1910 (ver, em baixo, 1ª parte). Foi produzida por Thomas Edison e trazia Charles Ogle no papel da criatura. Uma das mais famosas transposições do romance para as telas é a realizada em 1931 pela Universal Pictures, dirigida por James Whale, com Boris Karloff como o Monstro. Esta adaptação deu a aparência mais conhecida do monstro, com uma cabeça chata, eléctrodos no pescoço e movimentos pesados e desajeitados (apesar do livro descrever a criatura como extremamente ágil). Este filme tornou-se um clássico do cinema.

Thomas Edison realiza em 1910 a primeira adaptação cinematográfica da obra de Shelley.



Um grande número de continuações seguiram-se, mas desta vez divergindo bastante da história narrada no romance. Em 1943 o personagem foi vivido por Bela Lugosi em Frankenstein Encontra o Lobisomem. Já em 1969 foi a vez de Peter Cushing estrelar a versão do diretor Terence Fisher que levou o título de Frankenstein tem que ser Destruído. Na década de 80 o personagem voltaria em dois filmes: Frankenstein do diretor James Ormerod e Gothic de Ken Russell.

Em 1994 foi lançada uma adaptação cinematográfica dirigida por Kenneth Branagh de nome Mary Shelley's Frankenstein (veja a entrada IMDb), com o próprio Branagh no papel de Victor Frankenstein, Robert De Niro como a criatura e Helena Bonham Carter como Elizabeth. Apesar do título sugerir uma adaptação fiel, o filme toma uma série de liberdades com a história original.

As representações do Monstro e sua história têm variado bastante, de uma simples máquina de matar sem capacidade de reflexão a uma criatura trágica e plenamente articulada, o que seria mais próximo do retratado no livro.

O romance Frankenstein ainda serviu como inspiração para o filme Edward Mãos de Tesoura (1990), de Tim Burton.

(Mais inspiração para participação nos Prémios Trailer de Livros, BiblioFilmes: Livros, Bibliotecas, Acção!, categoria Parabéns ao Escritor ou ao Curta BiblioFilmes)

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